Confirmado: Seedthon terá segunda edição em 2022

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Edição XXV | 06 - Nov . 2021
    Diante do sucesso do primeiro hackathon sementeiro do Brasil, promotores anunciam nova edição para o próximo ano

   
O Seedthon - Plant Science Symposia Series, primeiro hackathon sementeiro do Brasil, realizado no primeiro semestre deste ano, vai se tornar um evento tradicional no calendário do setor sementeiro. A confirmação é da organização do evento e das instituições apoiadoras - Corteva e ABRATES. Segundo elas, a primeira edição obteve sucesso de público e resultou em ideias inovadoras para o setor, além de abrir espaço para a troca de experiências e networking entre os diversos agentes da área sementeira. 

    Com o tema “Inovações no setor sementeiro”, a primeira edição do Seedthon atraiu mais de 340 participantes. Ao todo, foram 69 equipes inscritas formadas por profissionais e estudantes de cerca de 30 áreas de atuação e formação, que vão desde a agronomia até a área médica.

    “No Brasil, não havia nenhum evento do gênero, que reunisse estudantes, técnicos, pesquisadores, professores, profissionais e empresas do setor sementeiro. E o Seedthon fez exatamente isso, reuniu vários elos da cadeia para fomentar a inovação. Além de promover essa interação, preparou os estudantes para a realidade do mercado, com cases alinhados com as demandas das empresas, e promoveu a difusão de conhecimentos e técnicas. Somou muito para os currículos de todos os participantes e os estudantes que estavam na organização saíram mais preparados também na gestão de eventos”, avaliou o vice-presidente da ABRATES e presidente do XXI Congresso Brasileiro de Sementes, Fernando Augusto Henning. 

    Inovações premiadas

    A equipe UPF Seed Tech venceu o primeiro hackathon do setor sementeiro com o desenvolvimento de uma plataforma para rastreabilidade de sementes. Quatro integrantes da equipe são da Universidade de Passo Fundo (UFP). “A plataforma visa monitorar, rastrear, otimizar e identificar pontos de gargalos para que a relação entre obtentor e multiplicador de sementes seja a mais benéfica possível para ambos”, explica o analista da ciência da computação da Embrapa Trigo, Diego Inácio Patrício, integrante da equipe.

    O segundo lugar ficou com a equipe Soldies Seeds, formada por seis estudantes, todos de graduação em Agronomia na Universidade Estadual de Londrina (UEL), no Paraná. Os universitários criaram um sistema de redução de perdas no momento da colheita que funciona acoplado nas colheitadeiras. “No momento, estamos tentando fazer uma pesquisa de mercado para confirmar o problema e validar a solução. Somente depois poderemos patentear o produto, detalha o estudante de Agronomia, Antoni Wallace Marcos.

    Já a equipe Refine Seeds, que conquistou o 3º lugar, criou um programa na área de qualidade de sementes.  “O programa vai trazer mais agilidade e confiabilidade aos testes de controle de qualidade de sementes, auxiliando a execução das análises e obtenção dos dados”, detalha Danielle Sarto. “Esta foi a minha primeira participação em um hackathon e eu adorei o evento. Estava mesmo precisando de um evento desses na área de sementes”, opina Danielle. Ela conta ainda que com o prêmio já estão registrando a patente para dar início a comercialização do produto.

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