Propriedade Intelectual Vegetal Com relação ao uso da propriedade intelectual para incentivar os avanços relacionados à genética vegetal na agricultura, dois instrumentos jurídicos estão disponíveis atualmente: a Lei de Proteção de Cultivares (LPC), Lei n.º 9.456/1997; e a Lei de Propriedade Industrial (LPI), Lei n.º 9.279/1996, que permite o patenteamento de avanços, como, por exemplo, construções gênicas, vetores e processos para a produção de plantas geneticamente modificadas.
Esses dois direitos de propriedade intelectual são importantes instrumentos para estimular a criação de novas tecnologias para a agricultura. A LPC protege e estimula o melhoramento vegetal clássico, que gera novas cultivares. A LPI, por sua vez, estimula o uso da engenharia genética e da biotecnologia avançada, que incorporam novas características às cultivares obtidas pelo melhoramento clássico. ABRASEM_ Guia de Propriedade Intelectual - capa II.jpg683.21 KB O guia A Abrasem e suas Associadas participaram na criação do Guia de Propriedade Intelectual da ISF (International Seed Federation). Esta referência contempla 8 aspectos quais sejam: 1- O papel dos agricultores como usuários das inovações tecnológicas: 2- Proteção e benefícios da inovação; 3- Ferramentas da inovação intelectual; 4- A UPOV (União para a Proteção das Obtenções Vegetais) e os direitos do melhorista; 5- Variedades essencialmente derivadas; 6- Ações contra práticas ilegais; 7- Perguntas e respostas; e 8- Glossário
Os avanços em produtividade, qualidade de produto e atributos agronômicos são em grande parte devidos aos avanços obtidos pelas inovações tecnológicas, as quais requerem grandes investimentos em pessoal, infraestrutura, entre outros aspectos. Isto é viabilizado pelos mecanismos de proteção legal das inovações tecnológicas. O Guia de Propriedade Intelectual da ISF pode ser encontrado, na versão inglês, no site da ISF: https://worldseed.org/, e na versão português no site da Abrasem: http://www.abrasem.com.br/publicacoes/