Investimento em educação e inovação é estratégico para o fortalecimento do setor de sementes

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Edição XXIX | 04 - Jul . 2025
   Cadeia produtiva de sementes movimenta R$ 45 bilhões por ano e tem potencial para crescer ainda mais

   
O mercado de sementes no Brasil movimenta, anualmente, cerca de R$ 45 bilhões e se consolidou como um dos principais pilares da agricultura nacional. O setor começou a se estruturar no início da década de 1970, com a criação do Plano Nacional de Sementes (Planasem), que organizou a produção, especialmente na Região Sul.

   Desde então, o crescimento do setor tem caminhado lado a lado com os avanços tecnológicos e a formação de profissionais altamente qualificados. Universidades e instituições de pesquisa tiveram papel decisivo nesse processo, por meio de programas de mestrado e doutorado que formaram milhares de especialistas. Esses profissionais atuam em áreas estratégicas, impulsionando inovações, desenvolvendo novas cultivares e contribuindo para a elevação dos padrões de qualidade das sementes produzidas no país.

   A partir desse conhecimento técnico e científico, a cadeia produtiva de sementes, que engloba desde a pesquisa e desenvolvimento até a produção, beneficiamento e comercialização, tem papel importante na economia. Um dos maiores exemplos desse impacto é a soja, principal cultura em volume e valor no país. Neste ano, a produção deve ultrapassar 168 milhões de toneladas, estabelecendo um novo recorde na série histórica.

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   De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (ABRATES), Fernando Henning, com mudanças constantes e avanços tecnológicos, profissionais qualificados são essenciais para aumentar a produtividade da agricultura brasileira. “O país tem potencial para crescer, e a educação e a pesquisa nessa área oferecem recursos valiosos, transmitindo não apenas conhecimento científico, mas também tecnologia de ponta para as empresas e para o produtor. Isso impulsiona o desenvolvimento do Brasil”, afirma.

   Henning destaca, ainda, a importância de um ensino de qualidade e da oferta de disciplinas e cursos voltados especificamente ao setor sementeiro. Segundo ele, o incentivo à pesquisa em instituições públicas, como universidades e órgãos especializados, também precisa ser fortalecido. “Refiro-me, principalmente, à questão orçamentária e aos investimentos no setor. Precisamos, cada vez mais, de especialistas atuando nesse segmento estratégico.”

   A pós-graduação, nesse contexto, é apontada por Henning, como um passo essencial para quem deseja atuar no setor de sementes após a formação em Agronomia. O presidente cita o papel relevante das universidades que oferecem programas de mestrado e doutorado reconhecidos nacional e internacionalmente.

   “Essas instituições são referência na área de tecnologia de sementes, formando profissionais que ocupam posições estratégicas em empresas, centros de pesquisa e instituições públicas. Seus programas continuam contribuem para a evolução da produção e da qualidade das sementes no Brasil e em toda a América Latina”, pontua Henning. 

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