Uma semente de milho possui alguns processos que precisa realizar antes da emergência no solo.
Um dos processos é a germinação, que ocorre quando uma semente absorve cerca de 30% do seu peso em água. Durante este processo a semente irá inchar ligeiramente. Na maioria dos casos, a germinação ou o inchaço das sementes leva cerca de 10 a 20 Unidades de Graus-dia (GD).
Uma vez iniciada a germinação, a raiz da radícula começará a emergir, normalmente são necessários 30 a 40 GD para a raiz da radícula emergir. A radícula sempre emerge da ponta do embrião e se orientará pela gravidade para crescer para baixo, independente de para onde esteja apontado o embrião da semente. A capacidade da planta de sentir a gravidade é chamada de Gravitropismo ou Geotropismo.
O próximo processo é o coleóptilo emergir da semente. Normalmente são necessários 50 a 60 GD para o coleóptilo emergir da semente. A partir de 60 a 70 GD, o sistema radicular seminal começará a emergir da semente e quase imediatamente começará a absorver água e nutrientes para a planta continuar a crescer. O sistema radicular seminal e a radícula irão ancorar a planta e atuar como o sistema radicular principal da planta até VE (emergência do coleóptilo) e continuarão a crescer até V3 (milho de três folhas desenvolvidas).
Normalmente são necessários 100 a 150 GD para o coleóptilo emergir (VE) da superfície do solo, sendo as condições climáticas e a composição genética fatores que afetam esse processo. Na VE, o coleóptilo deixará de se alongar e a folhagem que se segue serão as folhas embrionárias.