Seu Juvenal, um antigo fazendeiro, até hoje não admite que os empregados usem relógios no trabalho. Ele costuma dizer: "o relógio é uma frescura do povo da cidade, porque na roça o trabalho começa quando o dia clareia e termina quando escurece". Realmente, poucas pessoas precisavam de relógios antes da era industrial. Depois dela, cada minuto trabalhado nas fábricas e escritórios passou a ter valor e recompensa. Na era industrial também surgiram as escolas-fábricas, cuja principal função era preparar os jovens para a pontualidade, usando estridentes sinetas e campainhas que marcavam o início, os intervalos e o final das aulas. O preparo para a obediência e disciplina ficava por conta das professoras e diretoras rigorosas.