A lembrança bem presente de uma prática de comercialização agrícola assistida na infância reforça o conceito do engenheiro agrônomo José Nei Telesca Barbosa de que vender arroz em casca é um sistema que pode ser comparado a vender milho em espiga. Ele lembra que quando ainda era menino — há pouco mais de 40 anos — seu pai vendia milho em balaio, ainda na espiga, volume que depois de debulhado correspondia a 18 quilogramas. "Eram convenções antigas, que valiam para a época e eram bem aceitas. Só que houve uma evolução que, infelizmente, ainda não chegou para o arroz", observa.