
Químicos criam fotossíntese artificial 10 vezes mais eficiente que os sistemas existentes
Um estudo realizado por seis químicos da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, mostrou um novo sistema inovador de fotossíntese artificial que é mais produtivo do que os sistemas artificiais anteriores. Ao contrário da fotossíntese regular, que produz carboidratos a partir de dióxido de carbono e água, a fotossíntese artificial pode produzir etanol, metano ou outros combustíveis.
A fotossíntese natural é projetada para produzir carboidratos, que alimentam plantas, animais e humanos, mas não carros, que precisam de energia muito mais concentrada. É por isso que os pesquisadores têm tentado criar alternativas aos combustíveis fósseis e, para isso, devem redesenhar o processo, para criar combustíveis mais densos em energia, como o etanol ou o metano. O químico Wenbin Lin e sua equipe pensaram que poderiam tentar adicionar algo que os sistemas de fotossíntese artificial não incluíram até agora: aminoácidos.
A equipe começou com um material chamado estrutura metal-orgânica (MOF), uma classe de compostos de íons metálicos ligados por moléculas de ligantes orgânicos. Eles então projetaram os “MOFs” como uma única camada para fornecer área de superfície máxima para reações químicas e imergiram tudo em uma solução que incluía um composto de cobalto para transportar elétrons.
Finalmente, eles adicionaram aminoácidos aos “MOFs” e experimentaram para descobrir qual funcionava melhor. A equipe de pesquisa conseguiu melhorar as duas metades da reação, que incluem o processo que quebra a água e aquele que adiciona elétrons e prótons ao dióxido de carbono. Em ambos os casos, os aminoácidos ajudaram a tornar a reação mais eficiente.
*Mais informações em UChicago News.
Subject:Biotecnologia
Author:Fundação Antama
Publication date:13/12/2022 12:52:05