O “Teosinte high protein 9” (THP9) é um cromossomo que codifica uma enzima vital para o metabolismo do nitrogênio do teosinto, um ancestral do milho. Este, é altamente expresso pelo teosinto, mas não pelo milho moderno. Sua recente descoberta oferece aos melhoristas de milho, melhores oportunidades de desenvolver novas linhagens que podem ser cultivadas sob condições limitadas de nitrogênio, ao mesmo tempo em que aumenta o teor de proteína da semente de milho.

   Os pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências descobriram que ele usava um método chamado “trio binning” que simplificava a montagem do haplótipo do teosinto. Eles primeiro resolveram variações alélicas, que ajudaram a juntar a sequência de DNA do haplótipo do teosinto. Eles então imaginaram que a caracterização dos genes responsáveis pela característica de alta proteína no teosinto poderia revelar um conjunto mais diversificado de QTLs em comparação com o milho moderno. E, como se viu, eles encontraram uma deleção no segmento não codificador intragênico do milho moderno que causou o splicing incorreto do mRNA de THP9.

   THP9 foi introduzido no genoma da linhagem de milho moderna B73 por meio de introgressão. Isso resultou em um aumento no teor de proteína da semente da linhagem endogâmica transgênica, bem como nos aminoácidos livres em toda a planta que incluíam asparagina. Os pesquisadores também observaram que essas características não afetaram o rendimento da planta. Essa descoberta destacou o possível valor dos híbridos de milho que contêm o alelo THP9-T, que podem ser capazes de crescer em condições de solo com baixo teor de nitrogênio sem causar efeitos negativos no rendimento.