Desde o início do cultivo da soja no Brasil vêm ocorrendo ataques de pragas e doenças de forma dinâmica, causando danos variáveis de ano para ano, dependendo da temperatura e umidade, da espécie do patógeno e da suscetibilidade das plantas hospedeiras. Diferentes pragas e doenças foram relatadas na soja nos últimos anos, muito provavelmente favorecidas pelas mudanças do sistema de cultivo, de convencional para plantio direto, do aumento da variabilidade genética no campo (diferentes cultivares em áreas próximas) e do aumento da área cultivada. Uma das piores pragas que surgiu na soja na última década, capaz de causar elevados prejuízos, foi o nematóide de cisto da soja (Heterodera glycines Ichinohe, 1952).