A importância de um laboratório de análise
de sementes sempre foi inquestionável. No entanto, o marco evolutivo de seu
destaque foi com a instituição da Lei de Proteção de Cultivares, que protegeu
os direitos da propriedade intelectual na área de melhoramento genético de
espécies vegetais. Com o desenvolvimento de cultivares mais produtivas e
responsivas nos campos, tornou-se imprescindível a profissionalização do setor sementeiro,
visando qualidade, e também a modernização da indústria de sementes, devido a
competição estabelecida entre as empresas que se adequaram à mudança de
comportamento de mercado, onde o marketing e atendimento ao cliente ganharam
importância fundamental.
As benesses advindas do programa de
melhoramento transformaram a semente no veículo transportador de toda a
tecnologia agregada e exigiram mecanismos mais intensos de aferição de sua
qualidade, sendo assim necessário um suporte laboratorial integrado ao sistema
de produção de sementes bem mais profícuo, provendo o apoio técnico para
aprimoramento do produto e correções de falhas do processo de produção. A
semente tem sua qualidade avaliada por um conjunto de índices, o somatório dos
atributos genético, físico, fisiológico e sanitário, que são determinados pela
análise de uma amostra representativa de um lote. A análise de sementes
representa os procedimentos técnicos utilizados para avaliar a qualidade e a identidade
da amostra.
O laboratório de sementes, visto como o centro
da verificação da qualidade, é uma unidade constituída e credenciada
especificamente para proceder a análise e emitir o respectivo boletim. De
acordo com a legislação pertinente baseia-se nas Regras para Análise de Sementes
(RAS), que se fundamentam na uniformidade dos procedimentos e especificam
padrões para os diferentes métodos de análises empregados, assim como os
tamanhos máximos para os lotes de sementes e o peso mínimo da amostra média ou
submetida e da amostra de trabalho para os diferentes tipos de testes.
A quantidade de sementes analisadas em um
laboratório é muito pequena em relação ao tamanho do lote a qual representa. Se
o lote não for homogêneo ou se houver erro na amostragem, as informações serão
incorretas e comprometedoras, podendo beneficiar ou prejudicar os usuários das
sementes analisadas. Dessa forma, é necessário proceder de acordo com métodos
pré-estabelecidos e, rigorosamente seguidos, para a coleta de amostras.
“A semente é vida e vida deve ser
tratada com muito cuidado e carinho. Este é o segredo.”
Infra-estrutura
Para a instalação de um laboratório, é
necessária infra-estrutura adequada ao volume de sementes analisadas e
obediência às normas específicas:
1. Recepção/protocolo - deve ser ampla e conferir
suporte necessário para armazenar as amostras. É o local onde se realiza a
checagem e confirmação das informações inerentes ao lote de sementes e
posterior protocolo;
2. Sala de homogeneização - destinada ao preparo
da amostra de trabalho. Deve conter os equipamentos como homogeneizadores apropriados
às diferentes espécies credenciadas, balanças analíticas, determinador do grau de
umidade (opcional) entre outros materiais;
3. Sala de execução de análise (operacional e
técnica) - deve utilizar dois ambientes - um para instalação operacional dos
testes, que deve ter mesas e cadeiras de alturas apropriadas obedecendo a questão ergométrica para
minimizar problemas aos colaboradores, além de equipamentos, materiais de
consumo (papel específico para germinação, lápis cópia, atílios de borracha),
soluções, reagentes, entre outros, utilizados nos testes. O segundo ambiente
deve ser estruturado para as análises técnicas propriamente ditas, ou seja, a
verificação da qualidade das sementes. Necessita mesas de altura apropriada para
o analista, material e equipamentos de suporte às avaliações (mesas de pureza,
pinças, balanças, luminárias e lupas de aumentos de acordo com a necessidade dos
diferentes testes, entre outros);
4. Sala de germinadores (câmaras) - de
tamanho adequado à demanda do laboratório, deve possuir germinadores em número
suficiente, termômetros de máxima e mínima e aparelhos de ar refrigerado;
5. Arquivo de amostras - deve ser compatível
com o número de amostras recebidas para análises, ter sistema de ar refrigerado
e desumidificadores de ar funcionais (temperatura entre 10°C a 15°C e umidade
relativa do ar entre 50% a 60%) e ser protegido contra a ação de insetos e
roedores, para garantir o estado de conservação do lote de sementes até o
período recomendado ao descarte;
6. Escritório - com equipamentos e materiais
de consumo necessários à emissão de laudos e boletins de análises.
Todos os equipamentos apropriados às
análises devem ser periodicamente calibrados e devem ser efetuadas as devidas
manutenções para assegurar a exatidão de resultados.
O laboratório de sementes não pode ser
responsável pela deterioração da amostra durante o período da análise. Para
tanto, todo esforço deve ser feito para iniciar a análise tão logo de seu recebimento,
reduzindo ao mínimo o tempo de espera. Se for necessário conservar as amostras médias ou submetidas
durante algum tempo, antes de sua análise, é essencial que estas estejam armazenadas
em ambiente ventilado ou com aparelho de ar refrigerado, de tal maneira que as alterações
na qualidade das sementes, como dormência, grau de umidade e germinação, sejam mínimas
possíveis.
Pessoal
Os profissionais devem ser qualificados,
tanto técnica quanto operacionalmente. As capacitações devem ser realizadas
através de treinamentos e reciclagens periódicas, para desempenho das diferentes
funções. Além dos treinamentos internos, existe o intercâmbio entre laboratórios
e o treinamento obrigatório dos analistas junto aos laboratórios oficiais,
supervisores (estaduais ou federais).
O perfil de pessoas envolvidas num laboratório
de sementes é determinante para o sucesso deste, porque o trabalho é ardiloso,
exige grande responsabilidade, necessita boa acuidade visual, e principalmente
paciência, por se tratar de um trabalho rotineiro, e determinado teste, às
vezes, precisa da dedicação durante horas para a realização e encerramento de
uma análise. Outros aspectos relevantes considerados são a ética profissional,
a capacidade de discussão e argumentação sobre os testes e relacionamento em
equipe, haja vista, a execução das atividades, um dependente do outro.
A avaliação da qualidade de trabalho dos analistas
é realizada, normalmente, através de testes de aferição, treinamentos,
reciclagens entre estes, na época inicial das atividades.
Quando na execução de análises ocorrem
dificuldades em qualquer dos testes, no período de baixa atividade busca-se um
treinamento específico dentro daquela modalidade, da espécie ou cultivar, até a
adequação necessária e todos atenderem o mesmo padrão referencial. Uma outra
forma de avaliação dos analistas é feita de forma externa, após a finalização
das análises, quando é realizada uma coleta aleatória pelo laboratório
supervisor do estado para aferição das análises. Esta comparação nos testes é
um instrumento valioso que possibilita a correção e melhoria do desempenho dos
laboratórios credenciados e proporciona a confiabilidade.
O objetivo
O objetivo principal do laboratório é
gerar informações detalhadas sobre o potencial de desempenho das sementes, através
de testes especializados e padronizados, que são adjuvantes na identificação de
problemas e suas possíveis causas, para minimizar riscos em qualquer das fases
de produção, ou seja, da pré-colheita até o momento de semeadura. O cotidiano
da prestação de serviço em um laboratório de sementes contempla uma rotina
estabelecida através de recebimentos de amostras médias (submetidas),
protocolo, homogeneização, preparação da amostra de trabalho, realização das
análises (testes específicos) solicitadas pelo produtor, arquivo da
contra-amostra, emissão de laudos e boletins e a entrega de resultados.
Os principais testes efetuados são:
análise de pureza, verificação de espécies e cultivares, exame de sementes
nocivas, germinação, teor de água (grau de umidade), peso de mil sementes, dano
de máquina (algodão), tetrazólio e envelhecimento acelerado. A
responsabilidade, a disciplina e a seriedade que devem ser mantidas num
processo de análise de sementes são as ferramentas que fazem o diferencial dos
laboratórios que conquistam maior ou menor credibilidade.
O LAS da Aprosmat
E neste sentido, o laboratório de análise
de sementes da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat),
criado em 1989, vem desempenhando um relevante papel frente à produção de
sementes, que o tornou um dos maiores da região, em estrutura física, pessoal e
número de análises/ano. Encerrou no ano 2004 com 38 mil amostras analisadas,
significando mais de 100 mil testes realizados.
Acompanhando a pujança da agricultura mato-grossense,
atendendo a demanda cada vez maior, objetivando melhorar de forma contínua a qualidade
de seus serviços e satisfazer a necessidade de seus clientes, os produtores da
Aprosmat investiram numa infra-estrutura adequada à dimensão da demanda
existente e inauguraram em maio de 2004 as novas instalações do laboratório de sementes – próximo
de 1000 metros quadrados de construção, com um sistema de câmaras modernas,
germinadores, equipamentos especializados aos diferentes testes,
microcomputadores para todos os analistas.
Foi o primeiro laboratório de sementes no Brasil,
desde 1999, a implementar a informatização nos diferentes testes efetuados e a
receber e protocolar amostras com código de barras. Todas estas conquistas e
inovações proporcionaram agilidade de informação dos resultados e auxiliaram na
motivação, não somente dos analistas, mas também de todos os envolvidos no
setor de sementes, usuários do laboratório, os quais foram buscar adequação em
seu sistema, e isso contribuiu para o desempenho do trabalho como um todo. O
laboratório da Aprosmat está credenciado junto à Coordenação Geral de Apoio
Laboratorial (CGAL) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(MAPA), na análise de sementes para as mais diversas espécies: soja, algodão,
arroz, milho, feijão, milheto, sorgo, café e várias espécies forrageiras.
Está também credenciado para detecção de Organismos
Geneticamente Modificado (OGM), e atua de maneira efetiva, analisando tanto
amostras de sementes e grãos dos associados quanto de terceiros, que destinam
grãos às indústrias. Assumiu, em 2003, o compromisso de adoção e implementação
do Sistema de Qualidade respaldado nos requisitos da Norma NBR ISO/IEC 17025,
bem como o de cumprimento dos objetivos do mesmo, desenvolvendo trabalhos confiáveis que assegurem a qualidade, baseados
nas RAS e demais padrões e legislações aplicáveis.
Além das áreas de atuação já mencionadas, o
laboratório é responsável pelo desenvolvimento
do Sistema de Qualidade em Sementes - SQS - programa pioneiro e voluntário de qualidade
de sementes dos produtores de soja licenciados da Fundação MT, que atendem a mais
de 50% da área cultivada no estado de Mato Grosso ( 5,5 milhões de hectares). O
SQS é um programa educacional para qualidade de sementes de soja e foi o grande
diferencial, que a partir de 1998, ano de sua implementação, mudou o perfil do
laboratório, fazendo-o adequar-se à nova realidade de mercado, trazendo com ele
profissionais de alta qualificação técnica que, a partir de então,
transformaram informações em resultados assistidos, nas diferentes fases da
produção das espécies analisadas.
Com o anseio de melhorar a qualidade dos participantes
do SQS, foram surgindo alternativas. Uma delas, que depois se estendeu aos demais
produtores, foi as análises de pré-colheita, extremamente valorizados pelos
produtores de soja, pela resposta imediata.
A qualidade se faz no campo e a
pré-colheita é exatamente a observação de quais características as sementes
apresentam no momento que antecede a colheita. Este trabalho passou a ser
realizado em horário diferenciado (madrugada), subsidiando os produtores e
técnicos com todas os dados referentes aos talhões a serem colhidos e
verificados através de análise de pureza genética e teste de tetrazólio, sob os
aspectos de deterioração por umidade e danos causados por insetos (percevejos)
e, se já efetuado algum teste da colheita, inclui o dano mecânico. A denotação
da importância do trabalho de pré-colheita é observada pelo número de análises, que são de três a quatro
mil amostras/ano. Para atender produtores mais distantes da área do
laboratório, são deslocados colaboradores para a região próxima da produção e
organizado um mini-laboratório, com infra-estrutura que permite a realização
dos testes mencionados de pré-colheita, visando atendimento no momento
considerado o mais importante da produção de sementes de soja.
Outro ponto alto do trabalho desenvolvido está
na forma de informar os resultados obtidos. Esses são repassados junto com
interpretações e fotos, para melhor visualização dos problemas incidentes, em tempo
real, auxiliando as equipes técnicas e operacionais nas decisões e
direcionamentos dos campos destinados à produção de sementes. Este dinamismo se
traduz em renda, porque, uma vez reprovado o campo, o produto vai direto para a
indústria, minimizando com este procedimento gastos desnecessários, como
recebimento de matéria- prima que não apresenta qualidade e que será descartada
após procedimentos operacionais. Uma outra estratégia usada no laboratório da
Aprosmat se refere ao desenvolvimento de
novas interpretações à técnicas já existentes e com treinamentos específicos
para os analistas, que realizam quantidade expressiva de avaliações,
tornando-se possível chegar mais próximo da real qualidade do lote e seus
principais problemas. Uma destas interpretações é sobre o tetrazólio, teste já
consagrado e considerado completo para identificação de danos fisiológicos (dano
mecânico, deterioração por umidade, danos de insetos). Foram incorporadas ao
teste sub-classes que auxiliam na identificação de potenciais problemas. Faz-se
um diagnóstico após análise e interpreta-se a causa principal da diferença
entre vigor e viabilidade. Dependendo do dano que incide para a diferença, a
amostra pode ter sua qualidade reduzida com o passar do período, porque pode
ser um dano evolutivo.
Ainda, como o atributo fisiológico é
fundamental para a formação da lavoura, no teste de germinação - com o objetivo
de evitar riscos em lotes considerados potencialmente problemas, de menor
qualidade - esses são distribuídos em canteiros, locais que representam maior
proximidade de onde será efetuada a semeadura (em campos do produtor rural), e com
os dados de emergência vão sendo feitos ajustes na interpretação e informação
para melhor confiabilidade do teste.
Sala de homogeneização
No laboratório da Aprosmat os resultados não
são enviados apenas em números. São também informados através de fotos,
gráficos que facilitam o entendimento das pessoas envolvidas, e de resumos
indicativos de riscos, em que dependendo do tipo de dano existente nas sementes
a qualidade vai se reduzir. Todas estas alternativas de comunicação são no
sentido de fazer caminhar juntos, laboratório e campo. Esta atitude tem sido
recompensada através do número de amostras recebidas dos produtores associados
e também dos usuários das sementes que querem checar a veracidade de informação
recebida.
O desempenho alcançado se deve à forma de
gestão do capital humano, primordial na obtenção de bons resultados. Todo
pessoal é qualificado através de treinamentos e reciclagens (internos ou
externos) e são formados através de grupos de estudo para as diferentes espécies,
onde participam os colaboradores técnicos e, principalmente, os operacionais de
trabalho de apoio (homogeneização, instalação de testes etc.). Esta integração
facilita a comunicação e favorece o bom andamento das análises.
O laboratório da Aprosmat tem à frente dos
trabalhos e treinamentos uma Coordenação e Gestão Geral de uma doutora em
Ciência e Tecnologia de Sementes e uma engenheira agrônoma, como Responsável
Técnica. A formação educacional dos analistas (parte técnica) é composta em
grande parte por pessoas de nível médio e segundo grau. Ao todo, somam 31
colaboradores. Para melhor fluir o desenvolvimento de tarefas, comitês
especiais e grupos de estudos técnicos foram formados.
Nos grupos de estudos participam todos, técnicos
e operacionais, porque quando se sabe a importância do assunto, a responsabilidade
torna-se maior e facilita mais a operacionalização. As espécies são estudadas e
realizam-se os testes para o treinamento de todos. Existe o líder de cada
espécie e este tem que estar atualizado em literatura, repassando as
informações inerentes. Sempre considerando a pessoa como o ingrediente
fundamental do sucesso, várias medidas são adotadas para o bem estar da equipe.
Como existem épocas de demandas muito acentuadas, exaustivas, e também buscando
sempre a integração, o laboratório conta com psicóloga que realiza dinâmicas de
grupo.
Um grande ganho para a equipe técnica foi
a instituição de turnos de seis horas de trabalho. Isso permite uma
flexibilidade maior, inclusive benéfico no sentido de busca ao estudo, ao qual
é dado incentivo total por entender-se que é um caminho muito mais fácil à
compreensão e ao aprendizado. Com tudo isso e com o implemento de turnos, foi
computada eficiência em 30% no desenvolvimento dos trabalhos realizados com o
implemento de turnos.
Laboratório de sanidade de sementes
A implementação do laboratório de sanidade
de sementes tem como ponto relevante complementar a avaliação da qualidade das sementes
em seu processo de produção. Nesse processo, a verificação da sanidade visa
investigar, dentre outros fatores, as causas da baixa germinação e emergência,
auxiliar no direcionamento do tratamento químico das sementes, visando os
fitopatógenos mais importantes em cada região, além de embasar os limites de
tolerância em programas de certificação e trabalhos de pesquisas da área. O
laboratório da Aprosmat contabiliza, para sua programação do ano 2006, a
implantação da norma NBR ISO 9001: 2000 visando a organização do sistema integrado
e, no futuro, ser acreditado pela International Seed Testing Association(Ista),
devido ao crescimento do comércio internacional de sementes, principalmente o
de espécies forrageiras.
Como se trata de um aglomerado de
atividades, atualmente existe como adjuvante na administração dos laboratórios
um Conselho Consultivo composto de cinco diretores, inclusive o
diretor-presidente, Evandro Ricardo Ríeis da Silveira; um técnico doutor em
Ciência e Tecnologia em Sementes; um técnico, Mestre em Melhoramento Genético;
e engenheiros agrônomos comerciais e técnicos para dar suporte ao
desenvolvimento do laboratório. Está surgindo, na realidade, um complexo tecnológico,
no qual muitas outras conquistas poderão e deverão constar.
O serviço que os produtores contratam nos laboratórios
da Aprosmat recebe a devida atenção, no sentido de verificar e informar sobre
os atributos da qualidade das sementes (genético, físico, fisiológico e
sanitário) dentro de padrões estabelecidos, buscando dessa maneira a
responsabilidade para não comprometer todo o trabalho e a confiança nele
depositada. A conquista da credibilidade depende de vários fatores integrados,
como investimentos em recursos materiais e, principalmente, humanos, através de
preparo, capacitação e no comprometimento profissional.
Teste de sanidade
Maior conhecimento
A informação somente se transforma em conhecimento
após a interpretação. E é exatamente este o objetivo dos profissionais dos
laboratórios da Aprosmat: que os envolvidos na produção, cada dia tenham mais conhecimento
sobre a qualidade das sementes. O reconhecimento da competência técnica do
laboratório de sementes para realização de análises confiáveis tornou-o modelo hoje
no Brasil. São recebidos inúmeros visitantes nacionais e internacionais, que
querem conhecer o segredo que está por trás da produção de sementes de Mato
Grosso.
“Qual a sensação de coordenar uma tarefa tão
grandiosa e exaustiva? Ela é, ao mesmo tempo, árdua e asfixiante, porém, no
momento em que se percebe a resposta do campo e a valorização do trabalho, cada
dia, cada ano com mais amostras recebidas, inclusive de diferentes estados da
federação, tem-se a certeza de que a missão está sendo cumprida. Cada um deve
deixar sua colaboração assinada. A semente é vida e vida deve ser tratada com
muito cuidado e carinho. Este é o segredo.” observa Fátima Zorato, coordenadora
geral do laboratório.