José Francisco enfatiza que desde a
semeadura já é preciso existir a consciência de que se está fazendo um campo de
sementes, em que vários quesitos precisam ser obedecidos, principalmente no sentido
de evitar misturas. A preocupação deve seguir durante a colheita. "Geralmente, o pessoal que planta é o
mesmo que colhe, já sabe o que foi feito. Isso é muito bom, porque na hora de
colher eles estão preocupados com o resultado. Se a lavoura foi bem plantada, a
colheita, consequentemente, será boa", argumenta, lembrando que com o advento dos transgênicos, cada vez mais, na
gestão da colheita ao beneficiamento, os cuidados têm de ser redobrados, para
evitar misturas. O número de pessoas envolvidas na logística, na Agro-Sol, fica
em torno de 50, na época da colheita. No período do transporte, o número gira
em torno de 20 pessoas. Na Sementes Roos, a distribuição dos mais
de 400 mil sacos comercializados se dá em 40 dias, próximo a semeadura, que é
sempre nos meses de setembro e outubro. O produto é vendido para os estados do
RS, SC, PR, MS, SP, e para o Paraguai. "O controle de estoque deve ser
minucioso, pois na verdade as 20 variedades com que trabalhamos se transformam
em 40, porque existem dois tipos de peneira. E além disso têm a semente
fiscalizada e a certificada. Então, o número cresce para 50, 60 itens. E ainda
há as diferenças de lotes. É necessário que se tenha um software muito bom para
controlar tudo isso. Cada carga se faz acompanhar da nota fiscal, do boletim de
análise e do atestado de garantia, lote por lote, e ainda do atestado de não
transgenia.
A empresa tem na ISSO 9001 uma das
principais ferramentas de gestão, o que se reflete principalmente no treinamento
de pessoal, submetido a constante reciclagem. Além disso, investe bastante na tecnologia
de softwares, disponibilizando um banco de dados, que reúne todo o tipo de
informações.
Segundo Arlei Krüger, toda a semente é vendida
em sacos de 40kg. Alternativas como embalagens
big bag (sacos de 500 a 1000kg) ainda são incompatíveis com as peculiaridades do mercado. A distribuição do produto a
granel é descartada por vários motivos, entre eles a diversidade do porte dos clientes. Na Roos, o
número de pessoas envolvidas na logística supera a 80, entre comercialização, laboratório e carregamento.