Pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências documentaram, pela primeira vez, os módulos genéticos relacionados ao estresse por frio no arroz. O mecanismo de reparo de danos ao DNA foi originado pela domesticação da espécie. Tais descobertas têm o potencial de auxiliar na pesquisa de melhoramento vegetal, de forma a desenvolver características tolerantes em cultivares de arroz.

   O estudo combinou genética de população, genômica e biologia celular e evolutiva. A partir de ensaios de associação em todo o genoma, com base em fusão de dados por escala multidimensional, pode ser identificado o cromossomo que tinha uma clara contribuição na tolerância ao frio, especificamente o locus qCTS11-1 do cromossomo 11. Mapeamento adicional levou ao gene pai, COLD11, que codifica uma proteína de reparo de DNA vital para correção na fita dupla de DNA. Uma mutação nesse gene pode resultar em tolerância reduzida ao frio, de acordo com os investigadores.

   Mais pesquisas sobre o gene podem auxiliar no desenvolvimento de projetos de pesquisa que melhorem a tolerância do arroz ao frio. Informações adicionais podem ser encontradas no comunicado a Associação Chinesa de Ciências, neste link.